A necessidade de um acompanhamento periódico de saúde dos pets faz com que as idas ao médico-veterinário sejam incluídas no calendário pelo menos uma vez ao ano. Para os felinos em geral, estes momentos são quase sempre desafiadores e estressantes, já que sair do seu ambiente habitual pode promover sensação de desconforto e insegurança. O mesmo acontece quando a família decide viajar e precisa levar o pet junto.
Por gostarem de ter controle sobre o ambiente em que se encontram, as mudanças na rotina dos felinos precisam ser pensadas e calculadas com carinho e atenção. No seu ambiente de rotina, o gato registra seu cheiro pelos móveis em que passa e pelos objetos em que se esfrega, demarcando aquele território como local seguro. Ao mudar de ambiente aquele odor específico se perde, o que pode gerar insegurança e estresse no pet.
Gatos estressados se tornam mais ariscos, algumas vezes violentos, e as alterações que ocorrem em decorrência do estresse interferem negativamente nos seus parâmetros naturais e no resultado de exames laboratoriais, o que pode prejudicar o desempenho e a conduta do médico-veterinário e tratamento do pet, caso necessário.
“Algumas atitudes que podem ser tomadas fazem toda a diferença para o bem-estar do pet quando a gente pensa na questão do transporte”, conta a médica-veterinária gerente de produtos pets da Ceva, Nathalia Fleming.
Caixa de transporte na rotina
A caixa de transporte deve fazer parte da rotina e do ambiente do pet, sendo confortável e estando disponível para ele utilizar como local armazenamento de brinquedos, cobertor e outros objetos, e até mesmo como esconderijo ou um local seguro para as sonecas do dia. Incentivar o felino a frequentar a caixa de transporte com snacks e brincadeiras pode ser uma maneira interessante de estimular o animal a associar o objeto à sua rotina. É importante que a caixa de transporte seja de um tamanho adequado e que possibilite que o gatinho se movimente dentro dela.
Quanto menos tempo, melhor!
Mesmo habituados à caixa de transporte, os felinos não se sentem confortáveis ficando muito tempo fora de casa, por isso prefira trajetos mais curtos. Caso o percurso a percorrer seja longo, como no caso de viagens, o animal deve ser colocado na caixinha de transporte apenas quando já estiver saindo de casa, para diminuir os estímulos de estresse com a movimentação de pessoas.
Em caso de consultas agendadas, o ideal é chegar no local o mais perto possível do horário do atendimento, assim o pet tem menos risco de se estressar com a presença de outros animais.
Odor facial felino
O análogo sintético ao odor facial felino reproduz o sinal que os gatos deixam no ambiente ao se esfregar em móveis e outros objetos para “marcar território” e sentir-se protegido. Ao utilizar o produto no ambiente fora da rotina do pet, o gato interpreta que aquele ambiente é seguro e que ele não precisa se preocupar em se proteger de ameaças ou perigos, fazendo com que ele se sinta no controle da situação.
O produto pode ser aplicado 15 minutos antes na caixa de transporte ou na coberta do animal, assim como no próprio consultório veterinário, ou no ambiente do destino final da viagem, a fim de proporcionar sensação de segurança, conforto e bem-estar aos felinos.
“As práticas amigáveis aos gatos têm como objetivo sempre criar um ambiente, uma ocasião confortável, segura e que respeite as características dos felinos, uma vez que as idas ao veterinário são imprescindíveis para um pet saudável e longevo, e em que cada vez mais os tutores estão optando por levar os pets junto nas viagens sempre que possível”, finaliza Nathalia.