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quarta-feira, junho 7, 2023

Setembro Lilás: 4 medidas para prevenir o câncer em animais

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Atualmente, o câncer é uma das principais causas de óbito entre cães e gatos. Segundo uma pesquisa da Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, um em cada cinco cães pode desenvolver algum tipo da doença ao longo da vida. Além disso, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) aponta que 45% das cadelas e 30% dos gatos desenvolvem câncer de mama, e 20% desses diagnósticos são feitos tardiamente.

Entre os diversos tipos de câncer, os mais comuns entre cães e gatos são o de pele, principalmente em animais de pelo curto e claro, além dos de mama e de próstata. Há, também, o linfoma ― sendo o vírus da leucemia felina (FeLV) relacionado à ocorrência deste tipo de neoplasia, e o tumor venéreo transmissível (TVT), que é um tipo de câncer comum entre os cães.

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“O check-up periódico e as medidas preventivas devem fazer parte de todas as fases da vida do animal. Isso porque, o desenvolvimento de doenças como o câncer pode estar relacionado a questões hereditárias, hormonais, relacionadas à idade do pet e, até mesmo, a fatores ambientais. Outras razões que podem levar ao aparecimento da doença são hábitos alimentares inadequados, obesidade, falta de exercícios físicos e exposição excessiva ao sol”, explica Gisele Starosky, médica veterinária da Fórmula Animal ― rede de franquias de farmácia de manipulação veterinária, que produz medicamentos e produtos voltados à saúde animal de forma personalizada

Estratégias de prevenção contra o câncer animal

Algumas medidas essenciais na prevenção de doenças são a alimentação saudável e balanceada, a prática frequente de exercícios físicos e o uso de protetor solar. Porém, é de extrema importância que sejam feitas consultas regulares e exames de rotina com o veterinário, já que são os profissionais que conseguem identificar com precisão problemas com o pet. “As visitas ao consultório devem ocorrer a cada 6 meses, em geral, e não devem ultrapassar o intervalo de 1 ano”, orienta Gisele.

O tutor também pode ajudar na prevenção de doenças do pet. É importante que fiquem atentos ao comportamento do animal, em lesões que não cicatrizam e no aparecimento de massa ou bolinhas pelo corpo do pet. “Esses sinais indicam que algo não está certo e que o tutor deve buscar a ajuda de um veterinário imediatamente”, alerta a médica veterinária da Fórmula Animal.

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Quatro atitudes para prevenir a doença

A fim de ajudar os tutores a manter a saúde dos pets e afastar o risco de desenvolvimento de câncer, Gisele Starosky preparou uma lista com as quatro principais medidas de prevenção. Confira!

  1. O veterinário é o maior aliado do tutor e do pet

Quando as visitas ao veterinário são periódicas, o tutor tem a oportunidade de receber diversos tipos de informações que são importantes para a saúde do animal ― entre elas a prevenção do câncer. Além disso, o animal será examinado e o profissional fará alguns exames, como a palpação das mamas, que identifica possíveis tumores mamários, além de ter a possibilidade de solicitar outros exames mais detalhados, caso seja necessário.

  1. A castração precoce pode ajudar na redução do surgimento do câncer

Outro ponto importante de informação para os tutores durante as consultas é em relação à castração dos animais. Há estudos que demonstram que a castração precoce reduz o risco de desenvolvimento de tumores mamários em fêmeas, por exemplo. Quando a castração é realizada antes do terceiro cio, o risco de desenvolvimento de neoplasias em cães e gatos reduz drasticamente. E, quando castradas antes do primeiro cio, a possibilidade de desenvolver tumores mamários é ainda menor: apenas 0,5%.

  1. Dê preferência a uma alimentação equilibrada e ao aporte nutricional certo

Apesar de alguns estudos epidemiológicos evidenciarem a ligação da obesidade ao desenvolvimento de câncer, ainda não se sabe exatamente como se dá esse mecanismo. Como forma de prevenção, promover uma alimentação equilibrada é importante para proporcionar uma melhor qualidade de vida ao animal. Além disso, o consumo de nutracêuticos e fitoterápicos ajuda a reduzir o risco de aparecimento da doença. Eles também podem ser usados como tratamento adjuvante nos casos em que a doença já está instalada, visto que melhoram a resposta dos pets contra os efeitos colaterais da quimioterapia.

  1. Evite a exposição solar excessiva e aplique protetor solar

O desenvolvimento de alguns tipos de câncer tem ligação com a exposição à radiação solar. Um deles é o carcinoma de células escamosas que atinge, principalmente, cães e gatos com pele pouco pigmentada e/ou pelos brancos. Assim, o uso de protetor solar por animais com essas características é fator essencial na prevenção desse tipo de câncer. É importante ressaltar que o protetor solar é a principal medida de proteção contra os efeitos nocivos dos raios UVA e UVB em cães e gatos.

A importância da conscientização

Para ajudar tutores a compreender o tema e proporcionar mais qualidade de vida aos pets, a Fórmula Animal idealizou, em 2016, o Setembro Lilás ― campanha de conscientização e combate ao câncer animal.

“O bem-estar animal e de toda a família do pet está em nosso DNA, assim, decidimos criar a campanha para levar informação aos tutores sobre a importância do diagnóstico prévio por meio de consultas de rotina com o veterinário, principalmente à medida em que o animal envelhece, além de medidas que ajudam a reduzir o risco de surgimento da doença. É importante ressaltar que, assim como nos humanos, quando o diagnóstico é feito precocemente, as chances de cura aumentam consideravelmente”, diz Renata Piazera, farmacêutica e CEO da Fórmula Animal.

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