De acordo com uma recente pesquisa, o coronavírus se tornou algo comum em cães e gatos de estimação cujos donos contraíram o temido vírus, essa revelação veio de um estudo apresentado no Congresso Europeu de Microbiologia Clínica e Doenças Infecciosas (ECCMID, na sigla em inglês), que analisou a influência do contato entre humanos e seus pets em relação ao contágio pelo Sars-CoV-2.
Para confirmar e julgar a constatação, os pesquisadores se valeram de testes feito em 310 pets em 196 lares diferentes. Dos testados, seis gatos e sete cães tiveram resultados de qPCR positivos, e mais 54 animais já possuíam anticorpos contra o coronavírus.
Entretanto a grande parte dos animais ficaram assintomáticos ou com manifestações leves da doença diante de todas as análises constatadas e apuradas para a importante pesquisa que foi realizada.
Além disso uma análise brasileira feita no mês de abril já mostrava o mesmo cenário, no estudo realizado pelo Hospital Naval Marcílio Dias, localizado no Rio de Janeiro, foram examinados 251 cães e 60 gatos de São João de Meriti, na região metropolitana do Rio.
Como resultado o levantamento registrou uma taxa de positividade de cerca de 11,25% em 311 pets, 19 cachorros e seis gatos testaram positivo para a tal doença da qual assola a vida de muitos ao redor do mundo.
Deste modo o alerta que ambas as pesquisas levantam é de que possa existir a possibilidade de que cães e gatos sirvam como agentes transmissores do vírus, porém vale reforçar que ainda faltam dados de grande importância para se concluir de forma definitiva essa posição.