Ter um pet não é apenas comprar ou adquirir algum deles em doação e simplesmente dar comida e água para eles. Todos os tutores devem ter muita atenção à rotina deles com o objetivo de garantir o cuidado e a prevenção de doenças nos bichinhos, assim como abanar o rabo, quando está feliz, ou subir em móveis para explorar o local, os pets também dão indícios sutis quando estão sentindo algum tipo de desconforto.
De acordo com o médico-veterinário da Zoetis, Alexandre Merlo, “A dor compromete a qualidade de vida do animal. Ela possui um comportamento rotineiro do pet, por isso, para identificar se o bichinho está com dor, é preciso um olhar mais aprofundado do tutor”, destaca o profissional.
Tanto para cachorros quanto para gatos, os sinais também estão ligados com a forma como o pet se comporta normalmente no seu ambiente de convívio. “É importante frisar que a questão da idade pode ser levada em consideração, mas não deve ser usada como justificativa para uma aparente apatia do animal, por exemplo. Por isso o tutor deve estar sempre alerta”, observa Merlo.
Uns dos sinais que pode indicar a presença de dor no pet são: o animal fica quieto e triste durante muito tempo – sintomas que podem apontados como consequência da idade, da qual nem sempre é a justificativa acertada.
O bichinho fica empacado ao passear na rua ou também o animal não apresenta mais comportamentos rotineiros, como “fazer festa” ou subir no colo dos tutores, e ele tem receio de pular ao entrar ou sair do carro e dificuldade para subir e descer escadas.
Mesmo que muitas vezes de forma sutil, é bastante natural que os pets deem sinais de que algo não está nada normal, com isso em mente é sempre importante conhecer bem a animal e sua rotina é fundamental na percepção de qualquer mudança em seu comportamento.