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quinta-feira, junho 1, 2023

Com alta no número de animais de estimação, empresas apostam em planos de saúde para pets

Como no serviço ofertado a humanos, ideia é prevenir doenças para reduzir em até 80% custos veterinários

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O mercado pet tem crescido de forma exponencial no país. De acordo com o último levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população de cães e gatos fica em torno de 54 e 24 milhões, respectivamente. E a expectativa é que, até 2030, a quantidade aumente ainda mais. Os cachorros serão mais de 70 milhões e os gatos, 40 milhões.

Os números evidenciam que cada vez mais os brasileiros estão se rendendo aos benefícios que um animal de estimação pode trazer às famílias. Atentos à essa ascensão, empresários apostam em um ainda novo serviço, o plano de saúde para pets. A novidade funciona como uma espécie de convênio médico veterinário que permite proteger o animal de estimação pagando uma mensalidade fixa. Assim como nos planos para humanos, a intenção é apostar na prevenção e ter mais tranquilidade quando um problema de saúde aparecer.

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A Petlove, uma das expositoras da PET South America 2022, que será realizada entre 17 e 19 de agosto no São Paulo Expo, é considerada líder no setor de planos de saúde para pets. Com a aquisição da Porto.Pet, em 2021, e da Nofaro, em 2022, a empresa conquistou uma carteira de mais de 70 mil pets e cerca de mil parceiros credenciados.

A ideia da holding é investir em novas frentes de negócios dentro desse nicho, como a venda de planos de saúde pet empresarial como benefício para os colaboradores de uma determinada corporação. “Pesquisas apontam que apenas 0,15% dos tutores no Brasil possuem um plano de saúde para o seu animal de estimação. Isso mostra que é um mercado novo, com amplo espaço para crescimento. É a combinação perfeita para negócios de sucesso”, destaca Fabiano Lima, CEO da unidade de saúde da Petlove.

De acordo com o executivo, uma parte dos seus clientes busca a empresa para proteger seus pets de imprevistos e como forma de redução nos custos veterinários, enquanto outra parte, já com pets com histórico de doenças, contrata o plano para cobrir cirurgias, acesso a especialistas e também anestesia inalatória. “Temos muitos relatos de clientes que passaram por situações emergenciais e tiveram custos muito altos, e este também foi um motivo para a busca por soluções mais econômicas como um plano de saúde pet, onde os custos veterinários chegam a ser 80% menores”, explica.

Os planos da Petlove têm valores diferenciados, a partir de R$ 49,90 ao mês. A empresa oferece, para os clientes finais, tipos de coberturas que vão desde consultas, vacinas, exames laboratoriais, de imagem, cirurgias, internações e também tratamentos complementares, como fisioterapia e acupuntura, além do acesso a uma rede premium de atendimento.

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O setor de planos de saúde pet inclui também empresas com foco em clínica veterinária. É o caso da DogPlan, a primeira empresa do Brasil a ofertar a gestão e operação de planos de saúde pet para clínicas e hospitais veterinários. A empresa oferece soluções que vão desde a parametrização de coberturas e sistema de gestão até o gerenciamento da adimplência dos clientes. “A clínica fica responsável pelos atendimentos veterinários e pela captação de clientes, garantindo exclusividade em sua região”, destacou o CEO José Guilherme Baião.

A empresa, que iniciou neste segmento há pouco mais de seis meses, fará o lançamento oficial do serviço na PET VET 2022, que ocorrerá simultaneamente à PET South America. “Estamos lançando uma nova modalidade de serviço, que permitirá que a clínica utilize sua própria marca em seu novo plano pet, de forma que faça sentido para o seu negócio e seus clientes”.

FUTURO PROMISSOR

Se diante de uma crise econômica, o setor está em pleno desenvolvimento, a expectativa para o futuro é ainda mais promissora. Para os próximos dois anos, a Petlove acredita que terá R$ 500 milhões em receita neste segmento. “Nossa meta é dobrar o número de clientes até o final de 2022. Só no primeiro semestre, o crescimento em saúde B2C já foi de 86%”, revela Lima.

Já a DogPlan, que hoje está presente em seis estados do país, quer terminar o ano em pelo menos 12 estados brasileiros. “Desde o início da nossa operação, conseguimos triplicar o número de clínicas parceiras. Ter um plano de saúde próprio e ficar com as mensalidades é uma excelente alternativa. Além de garantir receita recorrente para a clínica, existe a questão da fidelização do cliente”, destaca Baião.

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